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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Lenda do Homem

 Leopardo Reza a lenda que há muitos anos atrás , no continente Africano , uma princesa enfeitiçada apaixonou – se por um leopardo e teve um filho com ele chamado Agassu . Esta criança carregava uma maldição : todas as noites de Lua cheia ela virava um leopardo e esta praga passou de geração para geração . Assim nasceu a lenda do homem – leopardo . Algum tempo depois a tribo de Kposun , um dos homens – leopardo descendente de Agassu , foi trazida para o Brasil e vendida inteira como escrava . Logo os senhores de Kposun descobriram que ele era um homem – leopardo e o escravo fugiu para a floresta com o objetivo de não ser morto . Lá ele foi parar numa tribo indígena desconhecida, onde casou – se com uma bela índia chamada Jussara . Cem anos se passaram e , em 1980 , naquela tribo havia Cauê , um homem – leopardo que era tataraneto de Kposun . Ele era o mais bonito de sua tribo : alto , brilhantes cabelos negros , olhos escuros , sobrancelha grossa , nariz arrebitado e muito forte . Um certo dia a tribo de Cauê foi descoberta por um grupo de missionários evangélicos do pastor Mark . Assim estes brancos catequizaram os índios e ensinaram as línguas portuguesa e inglesa para a tribo . Numa certa noite de Lua cheia Mark estava nadando no rio quando , de repente , viu de longe Cauê virando um leopardo . O pastor ficou assustado na hora . Mas no dia seguinte conversou com o jovem sobre a situação e disse que iria protegê–lo . Com a ajuda dos missionários o homem – leopardo tornou – se um ser culto , pois aprendeu a falar e a escrever em Português e em Inglês . O rapaz também teve aulas de direção automobilística através da caminhonete velha de Mark . Um certo dia homens brancos armados , com automóveis potentes invadiram aquela tribo já atirando em tudo e em todos . Cauê deu um jeito de escapar roubando um jipe dos agressores . O rapaz dirigiu tanto que foi parar na cidade grande , onde abandonou o carro com medo de acidente . Logo ele pensou : - Aqueles homens brancos destruíram a minha tribo . - Agora preciso arrumar um emprego . De repente ele viu um cartaz , em frente de uma galeria chamada Alaska , dizendo : - Precisa – se de dançarino para o show dos leopardos ! Logo ele pensou : - Na tribo eu era um excelente dançarino ! - E além do mais eu sou um homem – leopardo original ! Deste jeito Cauê entrou na casa de shows e disse ao coreógrafo : - Eu sou um homem – leopardo e danço muito bem ! O coreógrafo respondeu : - Nossa como você é lindo ! - Já está contratado ! - Colocarei você no ensaio com os outros rapazes , agora mesmo ! Cauê saiu – se muito bem no ensaio . As horas se passaram , chegou a noite e o rapaz estreou no espetáculo , quando o apresentador exclamou : - Agora , para vocês , mulheres : - O show dos leopardos ! As damas ficaram histéricas com a beleza e o talento de Cauê . Porém como era noite de Lua cheia , no meio do espetáculo o rapaz começou a transforma – se em leopardo . Mas a platéia não se assustou, pois pensou que a transformação fazia parte do show . Quando o moço estava com a forma de leopardo por completo ele saiu do palco , em direção ao camarim , com medo de machucar alguém . Na hora em que este leopardo voltou a ser homem , o coreógrafo chegou no local . Então Cauê tentou explicar : - O senhor me desculpe ... - É que eu viro leopardo todas as noites de Lua cheia ... O chefe de dança abriu um sorriso enorme e exclamou : - Gostei muito dos efeitos especiais ... - Mas quem adorou mesmo foi o público ! - Você está de parabéns ! Desta maneira Cauê colocou sua transformação nos espetáculos . Só que com o passar do tempo o dançarino começou a enjoar dos gritos e das histerias das fãs . Uma vez no meio do show , antes de virar leopardo , o rapaz foi agarrado por cinco mulheres . Assustado o moço saiu correndo até o cemitério . Lá dentro ele viu uma jovem gótica que gritou : - Prepare – se para ser mordido ! Deste jeito o rapaz exclamou : - Mais uma ! - Será que mesmo fora dos palcos , vocês não me deixam em paz ? ! A moça aproximou – se , com os seus dentes de vampiro e disse : - Calma , lá ! - Eu sou uma vampira e quero respeito ! Ao colocar seus olhos nos olhos em Cauê , a mulher ficou encantada com a sua beleza e beijou o moço . Após isto ela falou : - Neste momento lhe morderei . O homem respondeu : - Agora virarei um leopardo isto , sim ! O moço virou animal na frente da gótica e depois de algumas horas ele voltou ao seu estado normal . Assim os dois conversaram e passaram a ter um romance . Tempos depois , quando a vampira estava grávida , Cauê morreu atropelado . Reza a lenda que esta moça pariu um bebê que , hoje em dia , é um homem que vira um leopardo – vampiro , nas noites de Lua cheia , na cidade grande . 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Maldições


Uma maldição é uma oração ou invocação expressando o desejo de que a desgraça, o infortúnio, danos físicos, grandes males, etc. recaiam sobre outra pessoa, local, coisa, clã, nação, etc. Também se diz que pessoas são amaldiçoadas quando a desgraça recai sobre elas regularmente, ou em aparente desproporção ao restante de nós.
Maldições parecem ter regularmente feito parte de antigas culturas, e podem ter sido uma maneira de afugentar inimigos e de explicar as aparentes injustiças do mundo. Não há nenhuma evidência de que alguém tenha com sucesso invocado poderes ocultos para causar o mal a outros, mas há evidências de que aqueles que acreditam ter sido amaldiçoados possam ter se tornado infelizes, através da exploração desta crença. O medo e a tendenciosidade humana para a confirmação e o pensamento seletivo, podem às vezes levar aquele que acredita a confirmar a maldição. 
A pessoa que roubou uma bicicleta do jardim de ... faça o favor de deixá-la no mesmo lugar onde a encontrou. Ela está amaldiçoada” (Anúncio publicado no jornal dominical de uma pequena cidade)
A palavra maldição tem sua força baseada no significado mágico do número seis e seu emprego e remonta à China antiga e ao seu Livro das Mutações, mais conhecidos popularmente como I CHING, que foi criado pelo imperador Fu Hsi. Ele usou o número seis para criar os sessenta e quantro hexaedros mágicos que são usados tanto para prever o futuro quanto para lançar maldições, e jamais devem ser usados por principiantes devido à sua potência, pois, uma vez lançada a maldição, fica impossível controlá-la.Ela cria vida própria como um ente independente da vontade de quem o lançou, criando sua própria força para desencadear o mal.

As maldições ganham efeito principalmente em culturas que as aceitam como eficazes, tornando-se quase sempre mortal tão logo a vítima tome conhecimento de sua existência.

Alguns métodos usados são, por exemplo, apontar o dedo em direção à vítima enquanto o encanto é proferido em voz alta, para ser ouvido ou hipnotizar a vítima enquanto diz profere a maldição, remontando á crença antiga de que certas pessoas e animais (mais frequentemente citados os gatos e as cobras) têm o poder de fascinar e lançar maldições, produzindo um efeito destruidor sobre tudo em que deitam o olhar.Esta prática era tão temida que tudo que acontecia a certa pessoa era atribído a um desses entes possuidores do poder do Olho Mau ( Mau Olhado ), que era curiosamente dividido em dois tipos: o voluntário-inspirado na malícia e o involuntário-sobre o qual não se pode ter controle (era desencadeado quando o feiticeiro sentia uma inveja de alguém, ou se zangava com a pessoa, por isso os árabes chamam de Olho da Inveja). Olhares de ciúme de uma rival da mulher amada poderiam deixar impotentes os melhores amantes e infertilizar as mulheres.E se O Olho Mau da Lua fosse dirigido a uma mulher grávida, esta daria a luz a um monstro!

Nos países do Mediterrâneo, onde os nativos tem olhos escuros, olhos azuis ou de outras cores claras eram fatores de suspeita, enquanto entre os povos
Nórdicos, de nativos de olhos naturalmente claros, os temidos eram os portadores de olhos escuros. 
A imaginação dos antigos era fértil.Também eram alvos de suspeitas os aleijados, corcundas, os feios, os que tivessem qualquer deficiência ocular, pessoas de rara beleza e os religiosos.
Uma das defesas para se livrar de um mau-olhado era cuspir no chão três vezes.Já dá pra imaginar a confusão que era , pessoas cuspindo para todos os lados ao se sentirem ameaçadas! Também se usavam amuletos de lagartixas, fazer “figa” e broxes em forma de porco.
“ O medo da morte nos impede de viver, não de morrer. A pior maldição é aquela proferida de bocas amigas, são destruidoras e as vezes mortais...” - Domenium

Grimórios

   

Um grimório é um livro de conhecimentos mágicos, com anotações de práticas pessoais, ou seja, um diário mágico, escrito entre o final da Idade Média e o século XVIII. Tais livros contêm correspondências astrológicas, listas de anjos e demônios , orientações sobre como efetuar feitiços ou misturar remédios, conjurar entidades sobrenaturais e da confecção de talismãs, de acordo com o ponto-de-vista e com os estudos experimentais do autor.



A palavra grimório vem do francês antigo gramaire, da mesma raiz que a palavragramática. Isto se deve ao fato de, na metade final da Idade Média, gramáticas de latim(livros sobre dicção e sintaxe de latim) serem guardados em escolas e universidadescontroladas pela Igreja – e para a maioria iletrada, livros não-eclesiásticos eram suspeitos de conter magia. Mas gramática também denota, para letrados e iletrados, um livro de instruções básicas. Uma gramática representa a descrição de uma combinação de símbolos, contendo também a descrição de como combiná-los, de modo a criar frases lógicas. Um grimório, por sua vez, seria a descrição de uma combinação de símbolos mágicos e de como combiná-los de forma apropriada, dentro de um sistema de magia.


A Maldição assassina


Catherine subiu correndo as escadas do prédio, segurando a chave brilhante na mão. Entrou ansiosa no pequeno apartamento. Um sorriso iluminou seu rosto. O apartamento era pequeno, mas muito bem situado. O prédio mais novo da cidade. Pensou consigo mesma como os homens são manipuláveis... Todos os presentes que ela havia ganhado de seus amantes lhe proporcionaram uma vida confortável. Mas nunca imaginara ganhar um apartamento…

Porém, o que ela não sabia era que aquele foi um presente da esposa de seu novo amante. E estava carregado com uma terrível maldição...

Janeiro, 2012

Rafaela, com 18 anos acabara de se mudar da casa dos pais para cursar a universidade em uma cidade distante. Ansiava por morar sozinha em uma grande cidade, viver novas experiências...

A viagem foi longa. A noite caia cobrindo o pequeno apartamento com uma suave penumbra, apenas iluminado com a luz da cidade lá fora. Deixou as malas em um canto, resolveu tomar um banho e descansar. Porém, a primeira noite em seu novo apartamento não seria nada tranqüila.

Rafaela acordou, suada e assustada após um pesadelo terrível onde um ser completamente desfigurado a enforcava e depois cortava sua cabeça. Ela não deu importância ao sonho, não se impressionava facilmente. Não acreditava em nada sobrenatural. Porém, não acreditar não significa que está protegido…

Teve insônia depois do pesadelo. Eram apenas três horas da manhã, e ela resolvia ler um livro até que o sono voltasse, quando seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho de passos no apartamento. Rafaela saiu do quarto cautelosamente… Mas não havia ninguém. Todas as portas e janelas estavam trancadas. Seria impossível alguém entrar sem fazer um barulho maior. Voltou então para o quarto, sorrindo da idéia de que morava em um local assombrado. Esse sorriso não tardaria a sumir.

Com o passar das semanas, o pesadelo se repetiria toda noite. E toda noite ela acordaria suada, ofegante e cada vez mais intrigada. Logo, além dos passos, começou a ouvir sons, como se fossem batidas na madeira do chão. Em uma dessas noites, acordou curiosa e resolveu imitar as batidas com os dedos, batendo no lado da cama. Para sua surpresa, os sons que se seguiram copiavam os seus. Ela bateu uma, duas, três vezes seguidas. E suas batidas foram perfeitamente imitadas.

Acabou por começar a estabelecer uma espécie de comunicação com o que ela achava ser um espírito. Qual foi sua surpresa, quando até perguntas sobre sua vida pessoal, coisas que ninguém, se não a própria Rafaela sabia, foram respondidas com total exatidão. Mesmo assim, ela não ficou amedrontada. Ficou apenas surpresa, pelo fato de que seu apartamento era mesmo assombrado, como ela havia pensado anteriormente.



Na manhã seguinte, ao comentar com o porteiro os barulhos estranhos no apartamento, ele lhe olhou muito sério e disse: "Já faz cinco anos que eu trabalho aqui.”

E lhe disse que, quando começou a trabalhar naquele prédio, o antigo porteiro contou que uma moça havia sido assassinada por um demônio naquele apartamento, muitos anos atrás. De acordo com a história, seu corpo jazia, aos pedaços, no terreno ao lado. Desde então, a moça tenta avisar a todos que moram no apartamento para ir embora, na ocasião em que o ser perverso retorna para buscar outra vitima. Muitas pessoas que haviam morado ali simplesmente desapareceram. Ao perguntar se a polícia nunca foi acionada, o homem respondeu que sim, mas o que iriam fazer? Não acreditavam em lendas. Ela também não.

Porém, na noite seguinte, o que se passou iria assustar a corajosa garota. Ao acordar do seu sonho ruim, levantou-se para tomar um copo d'água. Ao passar por um espelho, no corredor, viu que seu pescoço estava marcado com hematomas, como se fossem as marcas de mãos. Lembrou-se imediatamente do pesadelo e voltou ofegante para a cama. Todo o chão começou a tremer, e sua cama balançava violentamente pelo quarto. Durante toda a noite, ouviu violentas batidas, e ela não pode dormir mais. Quando o fenômeno cessou e Rafaela pôde sair do quarto, ela estava disposta a ir para qualquer lugar longe dali. Ao passar novamente perto do espelho, estava escrito com sangue: "Vá embora”.



De repente, ela própria estava coberta de sangue. Saiu correndo pelos corredores do prédio, foi até a portaria, desorientada, sem saber pra onde ir. Pra onde correr, em uma cidade onde não conhecia ninguém? Só percebeu que estava chorando quando o porteiro do prédio se aproximou para saber o que estava acontecendo. Ia dizer o que houve, mas se lembrou da lenda. Disse que apenas tinha tido um pesadelo. Já estava mais calma, quando voltou ao apartamento acompanhada pelo homem. Porém, nada estava fora do lugar, não havia nada escrito no espelho e nem mesmo marcas em seu pescoço ou sangue. Havia sido apenas um sonho, tudo que aconteceu?

Rafaela não pôde mais dormir, até que descobrisse a verdade.

Mais tarde, naquele mesmo dia, ela fez uma pesquisa na Internet procurando alguma notícia de jornal sobre pessoas desaparecidas naquele local, mas nada encontrou. Passaram-se alguns dias, as aulas na universidade começaram e não houve tempo para continuar pesquisando o assunto. Porém, não conseguia dormir em seu apartamento, devido aos barulhos e à curiosidade de saber o que estava acontecendo. Deveria fazer uma ligação anônima para a polícia? E dizer o que? Que havia uma ossada humana enterrada em um terreno baldio ao lado? Não. Se for uma lenda, como o porteiro disse, não haveria nada lá.



Os barulhos estranhos não cessaram. Ao contrário, ficaram cada vez piores, ao ponto de ser insuportável permanecer na casa a noite. Rafaela chegou a comentar com uma colega da faculdade a respeito dos fenômenos. Esta, incrédula, quis ver por si mesma. Até mesmo perguntas mentais feitas pela garota foram respondidas com exatidão pelo “fantasma”, deixando-a espantada. Ela contou da lenda, mas a amiga nunca tinha ouvido falar, apesar de ser natural daquela cidade.

No dia seguinte, após a aula, Rafaela foi convidada por sua amiga para passar uns dias em sua casa. Combinaram de se encontrar dali à uma hora, para que ela pudesse buscar algumas coisas em seu apartamento. Mas a noite caiu e Rafaela não apareceu e nem mesmo atendia ao telefone.

Dois dias se passaram sem que a garota comparecesse às aulas e a amiga, preocupada, chamou a polícia. Contou toda história da lenda, das batidas pelo apartamento, do corpo enterrado aos pedaços no terreno vizinho. Rafaela foi dada como desaparecida.



A polícia, usando métodos avançados de análise da densidade do terreno, conseguiu encontrar não uma, mas várias ossadas. As análises mostraram que haviam sido enterradas com intervalos regulares, aproximadamente 10 anos. Foram feitas várias análises de DNA, pois os corpos foram esquartejados antes de serem enterrados. E eram muitos. Rafaela era um deles, a última vítima.

Sem suspeitos, sem arma do crime. Apenas uma pista: Enxofre.

Salvo Por um Anjo

Gustavo era um jovem cheio de vida, amigos e cercado de muito amor pelos pais. Certo dia na escola conheceu uma garota morena muito linda, parecia um anjo de tão linda. Ele ficou encantado pela beleza dela e perguntou se poderiam ser amigos. Mas o que ela despertou nele não fora apenas amizade. Ele havia se apaixonado pela bela moça. Passaram os dias e estavam eles passeando no parquinho da cidade quando foram abordados por um homem com o rosto encoberto por uma touca ninja, que investiu contra eles anunciando assalto. Olinda, a bela jovem, ficou imóvel, com um pouco de medo. Gustavo, então numa atitude desesperada, parte pra cima do ladrão e esse, sem hesitar, atira no peito do rapaz e foge. Olinda se desespera nessa hora, começa a chorar e aos prantos põe suas mãos no peito de Gustavo. Algo inexplicável acontece: Das costas de Olinda surgem asas e de sua cabeça brota uma luz, que percorre seu corpo e chega às suas mãos. Gustavo, meio tonto, desperta daquele pequeno coma e se depara com a imagem mais maravilhosa e encantadora de sua vida: Olinda, de olhos fechados e concentrada numa oração que Gustavo não podia decifrar. Seus cabelos morenos e todo corpo dela envolto numa luz forte que diminuía a dor que ele sentia. Ao abrir os olhos, Olinda o olha, dá um leve sorriso e um breve suspiro, como que de gratidão por ele ter voltado à vida. As asas dela permanecem abertas, ela levanta-se, o ajuda a se erguer e lhe diz: Gustavo estava a sua procura e ao te encontrar sabia que teria de te proteger, cuidar de você. Eu não estava errada. Eu como seu anjo da guarda precisava estar por perto para mantê-lo protegido e cumpri mais esta missão. Agora, tenho que ir, mas saiba que sempre que precisar de mim, eu estarei com você onde estiver. Ao dizer isso se pôs a voar como uma bela ave em dia ensolarado para sentir nas asas o calor suave que o sol emanava. Gustavo ficou ali, naquele ponto do parque a vendo dinstanciar-se pelo céu, agradecido por ela ter-lhe salvo a vida.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Fantasma do Barqueiro

     Fantasma do Barqueiro Todos conhecem a música e o jogo chamados : Bom Barqueiro . Mas poucas pessoas conhecem a origem desta brincadeira , que começou com a seguinte lenda : No século dezessete , em Portugal , existia um fazendeiro que possuía dois filhos : Maria e Maneco . A moça ficou responsável pela parte de terra da fazenda e o rapaz , que tinha como passatempo passear de barco , ganhou a tarefa de cuidar do rio da propriedade , pois suas águas davam muitos peixes e dividiam duas vilas importantes . O problema é que Maneco possuía transtornos neurológicos e por isto era muito nervoso . A partir do momento em que ele aceitou a tarefa de cuidar do rio , as crianças vizinhas , que iam brincar nestas águas , começaram a desaparecer de repente . Logo surgiu o boato de que este homem virava um monstro com o objetivo de devorar os pequenos . O principal problema é que Maneco passou a cobrar pedágio das famílias que atravessavam o rio . Certo dia , uma mãe com seus dois filhos pequenos precisavam atravessar o rio de barco , mas não tinham o dinheiro para o pedágio . Então a mulher disse : - Bom barqueiro , bom barqueiro ... - Deixe–me passar , - Pois tenho filhos pequeninos para criar ... - Por isto na outra vila preciso entrar ! Assim Maneco disse : - Como você não tem o dinheiro do pedágio , aceito um dos seus filhos como forma de pagamento . A moça entregou seu filho mais velho, chamado Pedro , para o barqueiro . Porém na volta ela não viu nem sinal da criança , apenas uma mancha de sangue na beira do rio . O pai do menino soube desta estória e acabou matando Maneco a machadadas . Cem anos se passaram e surgiu a lenda de que naquele rio , o fantasma do barqueiro sempre aparecia nas noites de sexta–feira de Lua Cheia . Naquele tempo Renato era um garoto brasileiro que veio visitar seus parentes em Portugal . Então ele se perdeu no meio da mata e entrou dentro deste rio . Quando o menino estava nadando naquelas águas , apareceu o fantasma do barqueiro exclamando : - Para nadar aqui você precisa pagar pedágio ! - Ou você paga ... - Ou devoro a sua pessoa inteira ! Naquele instante o espírito de Pedro apareceu para Renato e explicou : - Cante a seguinte música : - Bom barqueiro , bom barqueiro ... - Deixe–me passar , - Pois tenho filhos pequeninos para criar ... - Por isto na outra vila preciso entrar ! - Pois se você cantarolar esta melodia , o fantasma do barqueiro vai embora . Seguindo os conselhos daquela alma , Renato cantou a música . Assim Maneco comentou : - Esta música me fez lembrar de um momento apetitoso de minha vida ! - Por isto deixarei você e todas as pessoas que cantarolarem esta melodia , dentro do meu rio , seguirem em paz ! Desta forma o barqueiro desapareceu na frente de Renato .Porém , dizem que até hoje o seu fantasma assombra o rio . O mais interessante é que a música desta lenda é muito conhecida . Existe uma brincadeira chamada Bom Barqueiro , que foi inspirada nesta melodia . A brincadeira joga–se assim : A turma deve fazer uma fila estilo “trenzinho” , enquanto duas crianças ficam do lado de fora com a tarefa de representar os barqueiros de mãos dadas e levantadas em arco , enquanto todos cantam a música Bons Barqueiro . No meio do movimento do trem , os barqueiros devem prender o amigo escolhido e fazer uma pergunta , se o colega não souber a resposta sai fora do jogo

Ritual mensal para a lua cheia




 Janeiro
Comemore a primeira lua cheia do ano acendo uma vela branca no primeiro degrau de uma escada de sua casa - pode ser uma escada simbolica, por exemplo, feita com uma pilha de livros. Isso significa que você está disposto a receber todas as luas do ano com amor e fé. Ela agradecerá, e um importante elo de magia se formará entre vocês.



Fevereiro

Essa lua pode presenteá-lo com um amuleto mágico, que aumentará o seu magnetismo pessoal. Colha sete folhas de árvores diferentes e deixe-as à noite, descansarem sob a luz da lua. Na manhã seguinte, coloque as folhas em um saquinho e leve-o sempre com você.



Março
Essa lua marca uma época de meditação e reflexão e representa a nossa jornada espiritual rumo à escuridão, para ali descobrirmos a luz. Vivencie essa magia e descubra a luz, carregando sementes de romã no bolso durante toda a semana.
Abril
No primeiro dia de lua cheia ( preferêncialmente ), devemos fazer uma magia para homenagear os elfos, colocando na janela doces e balas dentro de um círculo colorido ( ou forme um com as guloseimas ). Vá dormir e esteja certo de que eles agradecerão, trazendo muita alegria para sua vida.



Maio
A lua cheia de maio é conhecida como a "lua dos amantes" e deve ser dedicada à busca do amor verdadeiro. Se você ainda não o encontrou, esta é uma excelente oportunidade para pedir que a lua te auxilie nessa busca e traga-o para você; se já tem uma pessoa ao seu lado, peça à lua que traga mais amor e compreensão para a relação de vocês.
Junho
Essa é a lua da alegria, da dança e da música - por isso, deve ser muito festejada! Vista-se de branco, coloque uma música e dance a "Dança da lua cheia", inventando seus próprios passos, do jeito que sua intuição mandar. Emocionada, ela vai agradecer - e você sentira todo o vigor que esse ritual lhe dará!



Julho
É a lua cheia das crianças, a lua de contar histórias e brincar de ser criança outra vez. Diz a lenda que quem conta uma história bem contada para alguém constrói seu destino. Capriche, porque nesse dia a Deusa Lua tem o poder de transformar em realidade as histórias contadas. A criatividade é o seu instrumento, e o resultado, seu destino.



Agosto
Na lua da fertilidade, peça um caminho fértil e próspero, fazendo o plantio simbólico do potencial que você tem: enterre 11 grãos de diferentes tipos num jardim ou um vaso, e a lua se encarregará de transformar seu potencial em realizações.



Setembro
Essa lua é especial para uma magia amorosa: coloque em um pires sete pétalas de rosa e deixe-o sob o luar, enquanto faz um pedido de amor. No dia seguinte, conte quantas pétalas foram levadas pelo vento: quanto maior o número de pétalas desaparecidas, mais depressa você terá realizado o seu sonho.


Outubro
Essa é a "lua das bruxas"! Aproveite para fazer essa magia muito antiga.
Acenda uma vela branca e peça paz, uma vela rosa e peça amor e uma amarela para a prosperidade. Ao lado de cada vela, deixe um botão de rosa da mesma cor. No dia seguinte, ofereça o botão branco para quem você quer oferecer paz, o botão rosa para quem você acha que precisa de amor e o amarelo para quem você desejar prosperidade.
  É dando que se recebe; portanto, a grande sabedoria está em saber dividir.




Novembro
A lua cheia de novembro é conhecida como a "lua do portal", pois é por ela que os seres mágicos, que invadiram nosso mundo no Halloween, voltam para seus mundos encantados. Devemos, então, nos despedir deles, agradecendo por todas as alegrias que deixaram. Se nessa noite, puder observar a lua, verá uma multidão de pequenos seres por ela entrar.



Dezembro




A última lua cheia do ano nos pede uma magia de fé: Nessa noite, faça uma lista com todos os desejos que conseguiu realizar durante o ano. Conte-os e enterre um grão de qualquer tipo para cada desejo realizado, agradecendo à deusa da magia. Não se esqueça de pedir também a renovação de sua fé, para que no próximo ano você possa plantar muitos " grãos de desejo".